Os impactos pós-pandemia na saúde mental entre habitantes de centros urbanos do Brasil
- Redação DNR
- 19 de ago. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 30 de jan.
Post-pandemic impacts on mental health among in habitants of urban centers in Brazil

Autor:
Douglas do Nascimento Reis, FUNIP
Coautores:
Danielle Portela de Almeida, UEA
José Wilton Nunes de Melo Sobrinho, UNINASSAU
Luana Aguiar de Souza, UFC
Gabriel Tonetti de Souza, UNIRG
Nara de Souza Silva, FVS
Priscila Antão dos Santos, UNINASSAU
Yago de Sousa Alemão, UNICID
Scheila Resende de Oliveira Camargo, UNICESUMAR
douglasreis.dnr@gmail.com
RESUMO
INTRODUÇÃO: A pandemia por Covid-19 no Brasil durou aproximadamente 1.160 dias, entre fevereiro de 2020 a maio de 2023, desencadeando diferentes crises sem precedentes na história do país e um saldo devastador de mais de 700 mil óbitos. O legado desse cenário foi objeto de estudo por pesquisadores, em diferentes campos, incluindo a neurologia. OBJETIVO: Destacar os resultados de recentes estudos sobre os impactos na saúde mental entre os habitantes dos principais centros urbanos do Brasil, no período que sucedeu a pandemia. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de publicações online em diferentes plataformas, repositórios e indexadores, utilizando descritores como “pós-pandemia”, “saúde mental” e “pesquisas brasileiras”. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O período pós-pandêmico resultou em mudanças drásticas no comportamento e na saúde mental do brasileiro, preocupando a comunidade científica. Pesquisadores de entidades como a Fiocruz, UNICAMP e UFRJ, realizaram uma série de estudos entre grupos de habitantes de diferentes centros urbanos do Brasil, entre junho de 2023 a maio de 2024. Esses estudos identificaram alguns impactos neurológicos, como o aumento de casos clínicos notificados de transtornos de ansiedade, depressão, fobias, síndrome do pânico, histeria social e afastamento do trabalho por elevados níveis de estresse. Além do mais, registrou-se o crescimento da produção de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos pela indústria farmacêutica no país, durante esse período, resultante da alta procura no mercado. Observou-se nesses grupos que mais da metade dos casos eram de mulheres entre 23 e 57 anos, que possuíam uma vida extremamente agitada e faziam parte de todas as camadas sociais. Não tinham qualquer expectativa de vida, sonhos ou ambições pessoais e estavam com baixa resistência imunológica. A falta de contato com a natureza e a ausência de atividades físicas foram determinantes para o agravamento do cenário. CONCLUSÃO: Após a análise desses dados, é fundamental considerar que esses estudos retratam não apenas uma parcela estudada, mas grande parte da população brasileira. O tratamento envolve o acompanhamento médico e multidisciplinar, além do apoio familiar. A mudança de hábitos alimentares, alteração na rotina e a presença em ambiente natural, aliados à prática de atividades físicas, também são fundamentais.
PALAVRAS- CHAVE: Pós-pandemia; Neurologia; Saúde Mental.
Publicado originalmente em 19/08/2024 nos Anais do III Congresso Internacional de Saúde Pública e Coletiva no SUS - COINSUS. ® Direitos reservados ao autor.
Comentários