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A importância da Neurociência na Saúde Pública do Brasil

  • Foto do escritor: Redação DNR
    Redação DNR
  • 13 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

The importance of Neuroscience in public health in Brazil

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Autor:

Douglas do Nascimento Reis, FUNIP

Coautores:

Danielle Portela de Almeida, UEA

Mariana Saraiva de Castro, UNINOVO

Marília Brune Silva de Souza, UNIP

Marcelo Wanderley de Sousa Alves, FASP

Igor Rodrigues de Paula, UFFS

Nadine Antunes Teixeira, UNIMONTES



RESUMO

INTRODUÇÃO: A neurociência funciona como o mapeamento e estudo científico do sistema nervoso dos seres vivos, principalmente do complexo sistema humano, sendo extremamente importante para a saúde pública. É por meio desse campo que se consegue desvendar os mistérios do cérebro e da mente, contribuindo significativamente para o avanço da ciência nos estudos das doenças neurodegenerativas, transtornos mentais e para a elaboração de políticas públicas em torno do assunto. OBJETIVO: Entender a importância da neurociência como agente fundamental na construção de políticas públicas para a saúde mental no que diz respeito ao diagnóstico, tratamento e prevenção. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão sistemática nas bases de dados “SciELO”, “LILACS” e “Medline”, sendo selecionados os artigos dos últimos dez anos, utilizando-se os descritores: neurociência, descobertas, políticas públicas, para o diagnóstico e tratamento. Realizou-se a triagem de artigos e foram selecionados sete, dos quais mais se aproximavam da temática em questão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Pesquisadores da neurociência básica, translacional e clínica promoveram avanços importantes na compreensão dos processos anatômicos e fisiológicos do sistema nervoso, no conhecimento da fisiopatologia de doenças neurológicas e de transtornos mentais, contribuindo assim para o desenvolvimento de métodos diagnósticos e de intervenções terapêuticas. Cada vez mais, a neurociência dialoga com outras áreas do conhecimento, tornando-se uma ciência multidisciplinar, o que é fundamental para a compreensão e tratamento de doenças neurodegenerativas como o Mal de Parkinson, Esclerose Múltipla e Doença de Alzheimer, entre outras, além de criar condições para avançar no diagnóstico de outras condições como a depressão, transtorno de ansiedade e síndrome do pânico, que têm crescido significativamente nos últimos anos e buscado apoio nas unidades públicas e coletivas pelo Brasil. Por isso, tem se tornado indispensável na construção de políticas públicas emergentes no combate dessas doenças, por meio da atenção primária da rede pública de saúde. CONCLUSÃO: Infelizmente, a estrutura de apoio e tratamento não acompanhou a demanda de crescimento dessas enfermidades no país, causando um colapso no sistema público e privado. É necessário priorizar a execução de políticas públicas em todas as esferas, ampliando a rede de atendimento, com mais profissionais qualificados e investindo na estrutura de exames laboratoriais e de imagem, contribuindo para o cuidado e prevenção.



PALAVRAS-CHAVE: Neurociência, Diagnóstico, Saúde Pública.



Publicado originalmente em 13/09/2024 nos Anais do III Congresso Internacional de Saúde Pública e Coletiva no SUS - COINSUS. ® Direitos reservados ao autor.

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